sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

34º dia de viagem – De Uyuni a Potosi – 20 de janeiro

Às 6h Helenilka saiu para Uyuni de carona, pois pegaria o ônibus para Potosi às 10h. Às 7h eu já estava tomando café e às 8:30, com a Roseli carregada, partia para Uyuni para de lá seguir a Potosí. Dos 200 km que separam as duas cidades foi-me dito que 80 km seriam de chão batido, mas que estava em bom estado. Depois que se está na estrada não adianta reclamar, era ruim “pra caraca”! Não tinha tanto buraco, mas havia muita pedra e areia solta, e quando havia asfalto não havia sinalização, nem lateral, nem pintura na pista, além de muitas curvas fechadas.
Isso é a estrada, precisa dizer alguma coisa?

15 km após sair de Uyuni, em uma subida com muitas pedras grandes e salientes, Roseli derrapou com a roda traseira em uma e esbarrou com a dianteira em outra, resultado: chão. Roseli fez uma volta e caímos, ainda bem que vinha devagar. Na queda o pedal do freio traseiro entortou um pouco, reduzindo a eficiência da frenagem e comprometendo o resto da viagem. Acho que só conseguirei consertar em Oruro ou La Paz.
Quando cheguei ao asfalto definitivo (até então havia trechos com asfalto intercalados com chão batido) o tempo fechou, começou a chover e a temperatura caiu, detalhe: eu estava chegando à cidade mais alta do mundo, 4060m de altitude, fria por natureza, com chuva então...
Desse ponto até Potosí (60 km) choveu sem parar

Ao entrar na cidade às 16:30, Helenilka me esperava há 2 horas no local combinado com frio e debaixo de chuva, coitada, simplesmente não há rodoviária, os ônibus param na rua. Nos encontramos e fomos procurar um hotel, mas antes disso almoçamos frango assado, até então estávamos apenas com o café da manhã no estômago. O frio era tanto que até Helenilka queria tomar cachaça.
Até breve.

4 comentários:

  1. o blog tá ficando bolado XD já mostrei pra um monte de amigos, e o senhor ta parecendo com um talibã!
    liga pra mim, é eduardo, tou precisando falar com o senhor.
    abraço

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  2. Pai é vitor, liga para o celular de Eduardo, nós precisamos falar com o senhor urgente, é sobre a matrícula do colégio.
    abraço

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  3. Espero que essa maré de lugares horrendos passe definitivamente. Estou angustiada com tantos apuros! Beijos!

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  4. eduardo, outra vez, estou precisando falar com o senhor, quando poder liga pra mim !!!!!

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