sábado, 8 de janeiro de 2011

19º dia da viagem – De Bariloche até (não sei) no meio do nada, antes de Ozorno (hehe)

Meus amigos!
O dia começou às 9:30h, tomei um café e fui escrever as aventuras dos dias anteriores, depois nos organizamos para ir ao centro da cidade, eu precisava comprar pelo menos um óculos de sol para controlar minha fotofobia, também queria cambiar dólar por peso chileno e aproveitar o dia para tirar algumas fotos. Em vez disso ficamos conversando (charlando) até perto do meio dia. Mostrei ao Mariano os textos que preparei para quando tivesse acesso à internet disponibilizar no blog, e ele me mostrou algumas de suas crônicas de quando escrevia para uma revista especializada em moto (escreveu mensalmente por oito anos). Bebemos mais café, fumamos alguns cigarros e quando saímos já era meio dia (rsrs). Fiz tudo que tinha que fazer na cidade e depois fomos à casa de um amigo do Mariano buscar óleo, pois tinha que trocar o óleo da Roseli, e ele me vendeu bem mais barato que na cidade, uma vez que ele compra em Buenos Aires. Na volta passamos num bar de outro amigo dele, bebemos algo (água e suco, bebida alcoólica não, eu tinha que pegar a estrada) e fomos a sua casa para trocar o óleo do motor.
Quando terminamos já passava das 5 da tarde, então comecei me arrumar para ir até Temuco, porém o congestionamento de turistas na cidade deixou o trânsito impraticável, conseguimos pegar a estrada quando passava das 18:30h (ele me acompanhou até a fronteira). Para sair da Argentina deve se contornar todo o lago Nahuel Hualpi, e passar por Vila Angustura.
As fotos que fiz na margem oposta do lago, tanto da cidade como de outras paisagens ficaram lindas (pelo menos eu achei, rsrs). Vila Angustura é uma graça, tipicamente turística, tem ares europeus, porém preserva todo charme de uma pequena cidade andina.
Quando saí de Vila Angustura passavam das 8:30h da noite, mas havia bastante luz do sol, pois paramos num belo bar e tomamos um café, para nos despedirmos. Fui até a Aduana argentina e mais 35 km chegava a Aduana chilena. Perdi um pouco de tempo em cada uma e quando sai da última a noite havia chegado. Sem me preocupar com o frio ou com a noite andei até ter fome e parar em um pequeno restaurante, jantei e perguntei se havia alguma pousada e me indicaram esta onde estou agora digitando este texto.  Faltam ainda uns 50 km para Ozorno, para quem pensava em ir até Temuco está faltando quase 300 km. De qualquer maneira posso rodá-los amanhã, junto com o que tenho que fazer para chegar a Santiago. Assim, amanhã devo rodar algo como uns 1.000 km, as estradas do Chile conseguem ser melhores que as da Argentina e são muito bem sinalizadas. Não encontrei nenhuma curva fechada, que dificultasse o percurso, bem ao contrário da Argentina (no trecho El Bolson até Bariloche e deste até a fronteira). 
Abraços a todos.

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