quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

31º dia de viagem – De Ollague a Uyuni – 17 de janeiro

Levantei-me mais cedo que de costume, às 6:40h já estava de pé, mas não adiantou muito, pois tive que esperar pelo café da manhã do hostal até às 8:30h. De qualquer maneira não havia muita urgência, já que queria encontrar com Helenilka que vinha no ônibus de Calama e chegaria à aduana chilena por volta das 9:30h.
Enquanto esperava por Helenilka resolvi fazer a aduana chilena e adiantar a aduana boliviana, 1000 metros à frente. Começava aí minha decepção. Na aduana chilena, nenhum problema, como sempre tudo foi rápido e eficiente, porém na imigração boliviana enfrentei uma fila, que parecia não ser respeitada por ninguém, e fui afrontado pelo policial, que de forma acintosa pediu meu atestado de vacinação contra a febre amarela. Apresentei e regularizei minha situação, faltava a da Roseli, já que veículos necessitam registrar o ingresso no país. Por todos os países pelos quais passei nesta viagem bastava preencher um formulário com os dados do veículo e entregar ao oficial da aduana, junto com o documento original, mas claro que na Bolívia tinha que ser diferente, o registro de ingresso do veículo é feito por um escritório de despachantes e é preciso pagar. No câmbio normal, 1000 pesos chilenos equivalem a 13 bolivianos, mas nesse escritório da fronteira 1000 pesos chilenos equivalem a 1 boliviano, ou seja, entra-se no país sendo roubado.

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