quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

32º dia de viagem – Colchane (Hotel Luna Salada) – 18 de janeiro

Mesmo tendo dormido por quase 10h seguidas acordei às 9h sentindo-me péssimo, a cabeça continuava doendo demais e a gripe não dava trégua. Depois de tomar café da manhã retornei ao quarto e dormi até 13:30h. Acordei, tomei remédio para gripe e Diamox para minimizar os efeitos da altitude, melhorei um pouco. Perguntamos se havia um transfer para Uyuni, pois precisava comprar parafusos e porcas para reparar a tampa do baú traseiro da Roseli, além de conseguir uma caminhonete para nos levar até a fronteira.
Para nossa sorte o motorista que nos levou à cidade era Rodrigo, um dos donos do hotel, finalmente encontrávamos vida inteligente na Bolívia, ele disse que uma caminhonete seria caríssimo, melhor tentarmos o trem. Pareceu-nos interessante viajar de trem com a Roseli no vagão de carga, teríamos uma outra perspectiva de viagem, embora estivéssemos alterando o roteiro original.
Em Uyuni passeamos, fomos ao Cemitério de Trens (descobrimos que Uyuni, por sua localização é um cruzamento ferroviário importante e que no passado nela montavam-se locomotivas e vagões, daí o Cemitério) e depois à estação ferroviária. Soubemos então que a Roseli não poderia embarcar, já que só há vagão para carga para o Norte, não para o Sul. Em desespero, comecei a parar caminhonetes no meio da rua para saber se alguém se dispunha a nos levar à fronteira, sem sucesso.

Na volta contamos a Rodrigo o ocorrido e ele nos informou que até Potosi são cerca de 80 km de chão batido mais 90 km de asfalto, e depois até Copacabana, às margens do Lago Titicaca, não pegaríamos mais estrada de chão, insistiu conosco que já estávamos muito perto do objetivo final de nossa viagem e que deveríamos continuar. Isolados nesse lugar perdido e sem ter opções para sair daqui com a Roseli, passamos a considerar a hipótese de retornar ao percurso original, restava convencer a Roseli de que essa seria uma alternativa viável.
Chegando ao hotel e antes do jantar consertei a tampa do baú com as peças que comprara em Uyuni, pois amanhã devemos ir ao Salar com a Roseli, seguindo um carro onde estarão outros brasileiros e um guia turístico. Mais feliz e com seu baú arrumado a Roseli concordou em sofrer por mais 80 km até Potosi, assim o roteiro original está garantido, vamos a Copacabana!!!
Roseli La Gorda, ela chegou onde só os 4x4 ousam ir.

Abraços.

4 comentários:

  1. pai, é eduardo, eu tava precisando que você ligasse pra mim para falar sobre a matricula do colégio minha e de vitor e também sobre a ABA, assim que puder liga pra mim!!!!

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  2. Olá Paulo,

    Parabéns pela viagem, muito legal.

    Também pretendo passar por esses caminhos e gostaria de mais informações. Se possivel entrar em contato marcondes.mario@gmail.com

    Grande abraço

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